8.10.06

O "Livre" do Programa Livre

Meu, quantas vezes você já olhou pra tela do seu pc e percebeu a quantidade de páginas de Internet que estão abertas ao mesmo tempo?(Tá bom, se isso nunca aconteceu deixa mais um comentário no poema da Lú que ficou bom mesmo!!!) É, a grande quantidade de informação que está vagando por ai na Internet, está ai e nada mais. Claro que um olhar objetivo pode filtrar, e o mais importante, centralizar, esta informação. Mais será que agente tem esse determinismo, na hora de navegar na Internet?
E o pior é que essa falta de objetividade no "saber o que?" não se restringe simplesmente aos vários Explorers abertos no seu computador. Mas também está evidente nas varias revistas que fazem sucesso por falar um pouco de tudo. É o caso da Veja, Época, Super Interessante e outras. Ora, pois posso também citar programas de tevê que seguem a mesma linha, mais só pra começar vou falar o top deste seguimento, o “Fantástico”. Os jovens hoje querem informação rápida e toda ao mesmo tempo, sem no fim assimilar nada de verdade.
O inacreditável é que essa história de informação superficializada tem até sigla acadêmica “IO” (Information Overload). A juventude sem objetivo concreto simplesmente, passa, olha, captura o enlatado e vai embora. A Internet é o exemplo mais perfeito do “IO”. Bem acredito que muitos dos que estão lendo isso não passam por esse tipo de coisa (Eu passo e por isso estou escrevendo). Mais perguntem-se, quais foram as pesquisas ou buscas na Internet que não foram atraídas por um banner ou uma coisa que chamou a atenção e logo mais esquecidas.
Um formato de programa que representa bem esse tipo de desvario é o programa “Livre” ou “Altas Horas”. Ah, não preciso explicar muito sobre o programa e o seu formato, mais a questão está no entrevistado. Os jovens fazem perguntas sem uma linha determinada querendo saber Tudo e Nada ao mesmo tempo. E no fim acabam perdendo uma grande chance de se aprofundar em um determinado tema. Na base do “fala garoto”, se fala um monte de coisa, e não se fala nada.
De minha parte nada contra o Serginho Groisman, pois para mim ele já representa um tipo ímpar na sociedade, pelo simples fato de apresentar o “Ação” que passa no sábado de manhã. Acho que esse tipo de programa paga os pecados dele. Alem do mais o Serginho trabalha pra Globo e apresenta o que a Globo quer, e se a Globo ainda põe malhação no ar dá pra perceber bem o que a Globo quer. (Provavelmente supositórios de “IO”)
Acho que podemos combater essa falta de objetividade (Pra começar comentando esse post), tendo mais sede pela informação, e não só virando-a como Coca-cola num dia quente. Lendo entrevistas que se aprofundem no ponto de vista dos entrevistados, a gente cria o nosso conceito, gosta do entrevistado, ou quer matar ele.
Vamos ver as críticas!!!! Ta bom eu sei que fui superficial....