4.11.05

Cebolitos, aguá e um Brasil novinho em folha

Joãozinho ia todo dia pra escola com salgadinho na mão
E ia sim, ia pra escola todo dia de buzão
La pras bandas do Jaçana passava um terreno baldio
E pela janela Joãozinho via uma determinada tubulação

O tubo crescia do terreno, e o menino em sua imaginação
Achava que no tubo vivia duende
Desses duende que roba isqueiro, chave e só faiz confusão
Mais Joãozinho no bumba, sempre ia sonhando
Com a terra dos duende, de boca de lobo de construção

Passou tempo o Joãozinho cresceu, cresceu e virou João
E vindo de família pobre como quase todos no Brasil
Joãozinho virou ladrão, e lá pro centésimo assalto
Escutou um "parado ai mermão!!!"
Era um guarda de cacetete na mão, olhando fulo da vida pro João

Depois do julgamento O senhor João Souza Xavier foi preso sem apelação
Foi pra cadeia, sofreu feito pneu de caminhão
Até que um dia de tanto sofrer, começou a cavar um buraco no chão
Foi cavando e cavando achou que ia chegar lá no Japão
Cavou mais e saiu em uma determinada tubulação

Seguiu por dentro da alvenaria até chegar em uma bifurcação
Onde escolheu o lado que lhe parecia, sair da prisão
Hoje Joãozinho mora na terra dos Duendes
Lá onde ele é o Rei ladrão


Moral da História: "Brasileiro em terra de Duende Ladrão, é Rei"

4 Comments:

At 12:53 AM, Anonymous Anônimo said...

Devo admitir... foi engraçado... heheh

 
At 11:55 PM, Blogger Pamela Bassi said...

o___O
hahaha, eu ia falar dos duendes da sá, mas vcs se anteciparam...
e o final do deus comentário ivan, era significativo ou só ocorreu em função da rima... =p
mas ó, curti o poema e vou deixar de preguiça e tirar meu rascunho do limbo
=**

 
At 6:14 PM, Blogger Pamela Bassi said...

Hahahahaha...
Sá, pq ter um metro e meio influencia??

 
At 2:19 AM, Anonymous Anônimo said...

ah... pq no fim das contas, qm tem certeza q eu naum sou um duende tb?

 

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